Caros alunos,
No fórum deste mês vamos refletir um pouco sobre a população sem-abrigo.
É um tema que nos toca a todos por ser sensível, complexo e acima de tudo por estar tão intimamente ligado às questões da dignidade humana. Ser sem-abrigo significa não ter casa, viver diariamente sem ter um local onde morar, onde se possa proteger e sentir seguro.
Quando a realidade é muito difícil de enfrentar, por vezes optamos por ignorá-la, pois assim é como se estivéssemos imunes ao incómodo causado pela dor do outro, pela sua fragilidade. E é esse muitas vezes o nosso comportamento em relação aos sem-abrigo com os quais nos cruzamos na rua onde passamos.
Aceda a:
Após a visualização do vídeo pedimos que reflita sobre a realidade apresentada e partilhe connosco os seus comentários sobre:
– O que significa para si ser sem-abrigo?
– O que sente quando passa por um sem-abrigo?
– Os sem-abrigo são mesmo “invisíveis” aos olhos da sociedade?
Participe e desenvolva, no seu ponto de vista, o tema exposto a debate. Se desejar, apresente exemplos representativos do que pretende ilustrar. Pode ainda comentar as participações dos colegas.
O post de cada formando deve ser submetido até ao final da semana. A sua participação conta 20% para a avaliação da Unidade.
Para participar basta clicar em INSERIR COMENTÁRIO, não esquecendo de indicar o seu nome e turma para que o seu contributo seja avaliado. Os vossos comentários serão primeiro sujeitos à aprovação do professor pelo que podem não ficar imediatamente disponíveis.
Aguardo as vossas participações com expectativa, o vosso contributo é muito importante para o sucesso deste fórum!
Acho que este tema veio mesmo a calhar depois dos noticiários recentes. Já à alguns meses de trás para agora, temos visto, os refugiados, como necessitados e eu não digo que não o sejam, todos merecem ser ajudados, ou seja, todos! Em Portugal houve e têm havido petições e ajudas para estes, mas o nosso país esquece-se que existem portugueses a passar necessidades da mesma maneira, e mesmo com as poucas ajudas que há nota-se que não o suficiente. Continua haver muitos sem-abrigos, alguns o são por escolha própria, outros não tem alternativa. Para mim, estes significam, pessoas com problemas, financeiros, problemas de saúde, problemas mentais que se refugiam como podem. Necessitam de “atenção” vinda de nós.
Vivendo nos Açores, numa ilha pequena, não vemos disto cá, mas quando vivi em Lisboa foi o que mais me afetou quando vi um pela primeira vez. A falta de higiene, a magreza dos seus corpos, obviamente a estes não dá para passar sem ter vontade de ajudar. Deparei-me também algumas vezes com “sem-abrigos”, querendo dizer, os falsos que se fazem passar por tal em troca de dinheiro para drogas, ou para as porcarias que a vida tem para dar, vi também adultos com crianças mais afastadas a pedir, vendo mesmo que estas estavam a ser obrigadas a estar ali. Pessoalmente, só ajudava pagando mesmo em comida aos que pediam comida e não dinheiro.
Aos olhos da sociedade, como disse mais em cima, de outra forma, os portugueses não ligam tanto, há ajudas, mas são pequenas. Eles são, definitivamente, invisíveis para a sociedade!
Espero que um dia Portugal dê prioridade ao que realmente importa no País.
Obrigada Sofia Souto pelo seu comentário. Temos realmente que estar atentos para o próximo e minimizar estas situações fazendo o que está ao nosso alcance. Continuação de um bom estudo.
Os sem abrigo, hoje em dia são um novo grupo na nossa sociedade. São uma minoria cada vez maior que vem acrescentar a percentagem dos 10 milhões de habitantes de Portugal. O que se torna polémico é ser-se realmente habitante, sem se ter onde habitar. Então esta percentagens de seres humanos sem habitação contam também para as estatísticas do país?
Contam com certeza, o que não conta são as medidas para minimizar ou resolver esta realidade que impotentemente nos depara. Torna-se cada vez mais notório nas grandes capitais, com maior afluência de população.
O governo não toma medidas para minimizar os danos, mas nós, cidadãos anónimos não somos alheios a esta problemática. Há muito, que centenas de pessoas voluntárias se juntam para apoiar com comida e outros bens essenciais, de forma a devolver alguma dignidade a estes irmãos que vivem bem perto de nós,que fazem parte da nossa vida e todos os dias se acercam de nós a pedir…aquilo que lhes foi retirado,de alguma forma, o poder da sobrevivência.
Fazemos pouco, mas para estas pessoas,torna-se TUDO!! E é ai que fazemos a diferença, garantindo um mínimo de conforto e apoio.
Obrigada Elda Nascimento pelo seu comentário. Fazemos pouco e para algumas pessoas ainda são invisiveis, mas temos realmente que estar atentos para o próximo e minimizar estas situações fazendo o que está ao nosso alcance. Continuação de um bom estudo.
Concordo com o que a colega Sofia Souto comentou, na realidade existe muita gente sem poder ter uma vida digna, temos na sociedade a palavra criz; é um dos factos para continuar cada vez mais a vermos esse tipo de situação, só a palavra criz atormenta a sociedade e faz com que as pessoas dexem de lutar pela propria vida, pelo conforto, acabam por dezistirem dos seus sonhos e por isso acaba por haver cada vez mais pessoas nesse tipo de situação.
Obrigada Alice Ferreira pelo seu comentário. Temos realmente que estar atentos para o próximo e minimizar estas situações fazendo o que está ao nosso alcance. Continuação de um bom estudo.
População sem abrigo, é sem dúvida uma situação delicada, primeiro porque se trata de pessoas, segundo revela os interesses de um Pais. Ao deparar, com uma realidade como esta, ponho-me a pensar no factor família, o quanto ele faz a diferença. Quando a estrutura da família é abalada ou até mesmo destruida, da margem a situações como esta. E aqui está, praticamente isolados : o ser que é formado com necessidade de viver em um grupo sociável, agora vive as margem da sociedade. Ao ver-los, sinto sim vontade de ajuda-los, mas não colocando uma moeda em suas mãos, pois a sua necessidade vai muito além disto. Mas sim oferecendo uma estrutura, onde ele teria a oportunidade de ter seus valores resgatados.
Quanto a questão: se são invisíveis aos olhos da sociedade… Não, não são invisíveis, mas sim ignorados, não somente essas pessoas, mas também o problema, pois não se ver medidas de prevenção a serem tomadas para prevenir este índice.
Obrigada Maria Cavalcante pelo seu comentário. Há muitas razões para uma pessoa chegar a esta situação, há muitos sem abrigo que não querem ajuda porque estão doentes e perderam a capacidade de questionar a sua forma de vida, outros há que escolheram e não querem mudar de vida mas que podemos ajudar minimizando alguns danos, como por exemplo dar-lhes acesso à saúde, comida, higiene. Continuação de um bom estudo!
É considerado sem abrigo toda a pessoa que não possui residência fixa ou para ser mais precisa a falta de uma habitação digna e estável.
Todos os seres humanos deveriam ter direitos e deveres.
Todos os seres humanos independentemente da sua condição sócio-económica deveriam ter direito á felicidade ,ao amor, á ternura e ao bem estar de um lar.
Cada ser humano é unico e todos merecem que sejam tratados com dignidade.
Antes de serem sem-abrigo são pessoas.
A realidade Portuguesa é para mim isto: os sem-abrigo representam a forma mais extrema de exclusão.
Pode haver o sentimento de pena mas o que se faz para mudar esta realidade?
É o deixa andar OS VOLUNTÁRIOS QUE LHE VÃO DANDO UMA COMIDITA.
Que este mundo melhore a este e a outros níveis.
Obrigada Anabela Gomes pelo seu comentário. Temos realmente que estar atentos para o próximo e minimizar estas situações fazendo o que está ao nosso alcance. Continuação de um bom estudo.
Muito há a dizer sobre os sem-abrigo… marginalizados pela sociedade, os sem-abrigo, são pessoas que, na sua maioria, não se adaptaram às regras impostas pela sociedade, ou melhor dizendo, pelo Sistema; não têm emprego, não têm relações familiares, ou estão mesmo sozinhos, não trabalham, não têm casa, vivem nas ruas ou becos, à mercê das esmolas ou dos restos das outras pessoas. Podem ser pessoas drogadas, ou com outros vícios como o álcool, ou não. Podem ser pessoas com problemas psíquicos…O certo é, que nunca me passaram despercebidos, principalmente de noite, quando, passando pelas ruas, se viam em cada canto, encostados às portas dos estabelecimentos, a abrigados das chuvas, ventos e mau tempo, enrolados a cobertores velhos, tentando dormir, apesar de tudo.
Durante o dia, viam-se nas ruas a pedir, sentados no chão, com uma lata velha a servir de depósito de parcas moedas, que de vez em quando lá atiravam…
E isso, fazia-me muita confusão. Ainda hoje me faz confusão. E penso…
O que estas pessoas pensam? O que sonham? O que desejam? O que lhes vai na alma? O que sentem em relação ao mundo e às outras pessoas? Que mundo é o delas?
As circunstâncias em que levam essas pessoas a essa vida, podem ser várias, como a droga, o álcool, a rejeição familiar, a solidão, a inadaptação ao sistema, a pobreza, etc. Talvez até a insensibilidade, quem sabe? O que conta, é que, cada vez mais, há mais pessoas sem-abrigo… uns diriam que é por causa da crise, outros por causas socias de inadaptação, mas o certo é que são um problema social, para a sociedade, para o País e para cada um de nós individualmente, pois cada um de nós sente responsabilidade neste estado de coisas…
Claro que podemos aliviar a nossa consciência, dizendo que não temos culpa disso diretamente… e até podemos achar que não nos diz respeito o assunto! Mas, no fundo da nossa alma, há sempre algo que nos grita a nossa humanidade, e sentimos que, em qualquer momento, por qualquer circunstância, podíamos ser nós, no lugar dos outros. Engraçado que, por exemplo no Facebook, há imensos posts sobre os animais. Eu, até hoje, só vi dois pequenos filmes sobre os sem-abrigo. É como se… não quiséssemos ver o que acontece nas ruas das nossas cidades. É como se não nos dissesse respeito.
E esta atitude, pertence a cada um de nós. Este sentir comum, é como um tumor gigante que pulsa dentro da população e gerasse uma dor muda e surda, que todos escondemos com medicamentos. Com o ir à Igreja, e dar uma moedinha ao mendigo que está à porta.
Tenho de referir também, que por todo o País, e pelo mundo, porque este problema existe em todos os países, há Associações de solidariedade social, com ou sem fins lucrativos que dão apoio a estas pessoas, em comida, em alojamentos, em medicamentos, vestuário e em internamentos… mas precisamos de muito mais que isso, precisamos de políticas sociais, verdadeiramente sociais, que integrem estas pessoas na sociedade com dignidade, com respeito e com amor.
Obrigada Maria José Cunha pelo seu comentário. Realmente há muitos sem abrigo que não querem ajuda porque estão doentes e perderam a capacidade de questionar a sua forma de vida, outros há que escolheram e não querem mudar de vida mas que podemos ajudar minimizando alguns danos, como por exemplo dar-lhes acesso à saúde, comida, higiene. Continuação de um bom estudo!
Encerramento do Fórum do mês de março.
Caros alunos e alunas,
Gostei muito das vossas participações no Fórum/Blog deste mês.
Os vossos comentários, foram muito enriquecedores, ponderados e devidamente fundamentados, especiais, cada um em particular. Apresentaram exemplos, críticas, e opiniões pertinentes. Mostram o vosso interesse e conhecimento sobre o tema apresentado. Todos cumpriram os objetivos propostos de refletir sobre esta temática do âmbito do nosso curso.
Como reflexão sobre o tema realçamos a importância de haver uma sensibilização da sociedade para a complexidade desta realidade dos sem-abrigo e para a importância de haver uma agilização de respostas sociais capazes de devolver dignidade às pessoas.
um sem abrigo e uma pessoa sem casa lugar pra mora abandona ou esquecido as vez por causa das bebidas , drogas vicios bringas. fico triste pois nao sei o que aconteceu com ele mais mesmo assim pode ter capacidade de ir trabalhar ,se pudesse ajudar nen sempre seria bom pois ai fica no comodicio . nao estao em todo lugar pois nao fica mais invisivel.