Neste mês de dezembro, que este ano se apresenta soalheiro e frio queremos que olhe para a eficiência dos sistemas (ou aparelhos) de aquecimento. Considerando a notícia abaixo, queremos que se desloque a uma grande superfície comercial de electrodomésticos e eleja 1 electrodomésticos de aquecimento de águas e 1 de aquecimento ambiente que para si tenham a melhor relação entre eficiência energética e preço. Justifique a sua escolha. Considera que esta normalização facilita o trabalho dos técnicos/instaladores?
Nota: aproveite também o levantamento para fazer o papel de fiscal e verifique se encontra algum dos produtos que não obedeça à nova etiqueta energética.
Boa investigação!
Nova etiqueta energética nos aquecedores – uma oportunidade para os consumidores
Desde dia 26 de setembro de 2015, os aquecedores de ambiente e de produção de águas quentes, bem como os reservatórios de águas quentes passam a ter etiqueta energética, tal como acontece já com outros tipos de eletrodomésticos.
Esta etiqueta passa a ser obrigatória conforme a diretiva europeia 2010/30/EU e irá abranger equipamentos como esquentadores, termoacumuladores, bombas de calor e sistemas solares térmicos, entre outros. Para além da aplicação a produtos individuais, a nova etiqueta energética aplica-se também a sistemas mistos, isto é, sistemas que juntem numa só solução produtos convencionais, equipamentos solares e/ou controladores de temperatura.
Entra assim em vigor, uma importante ferramenta de comunicação através da qual os consumidores podem avaliar o consumo de Energia destes equipamentos ou soluções e comparar a eficiência energética de cada um.
Mais informação disponível ao consumidor
Com a chegada do outono e de temperaturas mais frias, são muitos os consumidores que irão comprar equipamentos de aquecimento para manterem as suas casas confortáveis e aquecer a água. Pela primeira vez, estes têm à sua disposição mais informação sobre a utilização de energia dos equipamentos de aquecimento ambiente e de águas sanitárias que compram, podendo avaliar quais os energeticamente mais eficientes. A partir de 26 de setembro só os equipamentos com etiqueta, com categorias que oscilam entre a G (menos eficiente) e a A++ (mais eficiente), poderão estar disponíveis para venda, pois a etiquetagem é obrigatória conforme com a Diretiva Europeia 2010/30/EU e os regulamentos delegados que estabelecem que todos os estados membros incorporem a etiqueta energética nos aquecedores de ambiente e de produção de águas quentes, reservatórios de água quente até 500 litros, e sistemas mistos que utilizem também equipamentos de energia solar e/ou controladores de temperatura.
“Este é um grande passo no mercado das soluções de aquecimento, nomeadamente das soluções que integram energias renováveis, incluindo a energia solar térmica, dado que só estas soluções podem alcançar as categorias mais eficientes como A+ ou superior” declara Pedro Dias, Secretário-geral da Federação Europeia da Industria Solar Térmica (ESTIF).
No entanto, a nova etiqueta apresenta algumas novidades comparativamente às já existentes (e.g. etiqueta dos frigoríficos). Dependendo da fonte de energia e tecnologia utilizada a informação que aparecerá na etiqueta pode apresentar algumas diferenças. Para além da informação na etiqueta, os consumidores devem também ter presente as características da sua habitação para saber que tipo de solução mais se adequa às suas necessidades. Para uma decisão acertada deve procurar um instalador ou profissional qualificado para escolher o sistema certo.
Projeto Europeu apoia instaladores e consumidores
Para promover e ajudar à adoção de soluções mais eficientes, a nova etiquetagem energética aplica-se não só aos produtos individuais mas também aos sistemas mistos, que juntem numa só solução produtos convencionais, equipamentos solares e/ou controladores de temperatura.
Com vista a facilitar e dinamizar a implementação da nova regulamentação, a ADENE – Agência para a Energia, a APISOLAR – Associação Portuguesa de Indústria Solar e a DECO – Associação para a Defesa dos Consumidores participam no projeto Europeu Label Pack A+. Este projeto, liderado pela ESTIF, visa ajudar o mercado e o consumidor final a responder aos desafios desta nova etiqueta e tirar proveito das vantagens que a mesma oferece. Para tal vão ser organizadas ações de formação e sensibilização para profissionais e consumidores e desenvolvidas ferramentas de etiquetagem que facilitem a correta emissão da nova etiqueta.
A etiqueta energética, obrigatória para os equipamentos de aquecimento, irá oferecer mais informações e orientações ao consumidor. Identifica as soluções mais eficientes, bem como as que utilizam energias renováveis, e que como tal implicam menores custos na fatura energética no final de mês. Em combinação com a formação profissional dos instaladores, a introdução da etiqueta irá facilitar a decisão de compra dos consumidores.
O projeto LabelPackA+ é financiado pelo programa Horizon2020 da Comissão Europeia. Oferece informação sobre os equipamentos de aquecimento mediante a etiquetagem energética de produtos e fornece formação aos profissionais e aos consumidores.
Fonte: ADENE http://www.adene.pt/
Uma vez que não me foi possível deslocar a nenhuma superfície comercial que comercializa-se este tipo de equipamentos, fiz a pesquisa online numa das lojas onde costumo comprar este género de eletrodoméstico.
Assim, para eletrodoméstico de aquecimento de águas escolhi o esquentador. Uma vez que existia uma grande oferta restringi a minha procura a esquentadores preparados para gás butano/propano, com exaustão atmosférica, com capacidade para onze litros de água e como fonte de exaustão ser hidrogerador. Depois de restringir a pesquisa a estes itens fiquei com uma oferta de seis esquentadores de diferentes marcas. O mais barato, 229 € da marca Junkers pertencia à classe energética B e os mais caros, 349€ pertenciam ambos à classe energética A, mas tinham apenas a marca diferente um era da Junkers, outro da Vulcano. Para mim a melhor opção não se encontra nem no mais barato, nem no mais caro, mas sim no meio-termo, falo do esquentador da marca Vaillant, com um preço de 289€. Este comparado com todos os outros apresenta um ruído de apenas 60db enquanto o mais barato apresenta um ruído de 62db e os mais caros de 66db. Comparado com o consumo de gás o mais barato tem um consumo de 8Gj/annum, o mais caro 6GJ/annum e o que considero a melhor oferta de 6Gj/annum. Assim sendo uma vez que apresenta um consumo igual aos mais caros, e uma taxa de ruído inferior a todos os que encontrei e um preço intermédio com um consumo igual aos mais caros, penso que o Vaillant seria a melhor opção tendo em conta a eficiência energética e o preço.
Para eletrodoméstico de aquecimento de ambiente escolhi o ar condicionado. Tal como fiz com o esquentador restringi a minha pesquisa a alguns fatores. Assim, escolhi um indicado apenas para uma divisão, com uma superfície de até 30 metros quadrados, que fosse em conjunto, unidade interior e unidade exterior (1×1) com um nível sonoro ideal para descansar e com uma poupança energética alta. A oferta foi de três equipamentos, o mais barato da Mitsubishi modelo DXK e o mais caro também da Mitsubishi modelo HIGCOP, o que apresentava um valor intermédio era da Daikin modelo CONFORT +. O mais barato apresentava o valor de 599€, o mais caro de 1199€ e o intermédio 899€. Todos eles pertenciam à classe energética em modo de refrigeração de A++ e no modo aquecimento A+. A diferença, se bem que não muito acentuada, residia no nível sonoro, sendo o mais caro o que tinham um nível sonoro de 27 db, no interior e os outros dois de 23 db. O nível sonoro no exterior era diferente nos três tendo um mais barato o de 49 db, o intermédio 48 db e o mais caro de 50db. Não comparando mais nenhum item, penso que optar pelo mais barato seria uma boa escolha pois os níveis de eficiência são iguais aos dos mais caros.
Ao contrário do que aconteceu com os esquentadores que apresentaram todos a etiqueta energética, no ar condicionado isso já não aconteceu, apenas o ar condicionado da marca Daikin a apresentava.
Muito bem João Fernandes não lhe foi possível uma deslocação a uma grande superfície comercial, mas fez um bom trabalho. Não se esqueça no próximo fórum de comentar pelo menos um dos seus colegas, obrigado.
Com alguma pesquisa que fiz e com alguma experiencia de trabalho eu optava para mencionar a bomba de calor sanitária para a produção de água quente sanitária de 300 litros com serpentina para trabalhar com um sistema solar.
Esta bomba de calor sanitária aproveita o efeito termodinâmico para aquecer a água de forma muito eficiente, económico e amiga do ambiente , quando acopolada com um sistema solar tem a possibilidade de programar a bomba de modo que esteja desligada quando a água estiver a ser aquecida com os painéis solares.
Eficiência energética COP (EN 255 ) de 3,8
Eficiência energética COP (EN 16147) de 3.10
Preço só da bomba sanitária 1 875.00 €
Preço com sistema completo com solar 3 100.00 €
Quanto ao aparelho de aquecimento ambiente acho que o recuperador de calor a lenha será o mais eficiente que terá um custo de em média de 1300 €, em que a relação de investimento/ eficiência energética e muito alta.
A bomba de calor para aquecimento tem uma eficiência energética muito elevada, podendo ter um COP superior a 4, mas tem um investimento muito mais elevado podendo uma bomba de calor de 18 KW ter um custo de 6000€ só a bomba de calor.
Luis Leite, Curso de encarregado de construção civil. EL6204P
Gostei da sua participação Luís Leite está muito boa. No próximo fórum não se esqueça de comentar pelo menos um dos seus colegas. Obrigado.
em relação a etiqueta labelpack A+ não vi nenhum aparelho com ela. em relação ao aquecimento de ambiente eu escolho o ar condicionado por ser pratico tanto no frio como no calor escolho portanto um aparelho de marca Samsung pelo baixo nível de ruído 19 dB com uma garantia de 3 anos 7000 BTU e com controlo Wi fi comforto Cool Good Sleep e com um custo 279€.
As bombas de calor de ar e agua Samsung com um custo de 4155€ com uma etiqueta aquecimento de agua A++ e de ar A++com um nivel de ruido de 40 dB na agua e de 61 dB no ar com um consumo de 4,5 watts capacidade de aquecimento de 15000 BTU e de arrefecimento de 17000 BTU .
em nenhuma loja que fui não tinha as etiquetas LabelPack A+
Muito bem José Silva boas escolhas, não se esqueça no próximo fórum comente pelo menos um dos seus colegas. Obrigado.
Com aquisição dessa nova diretiva para a colocação obrigatória dessa etiqueta energética o consumidor é quem foi beneficiado podendo escolher o aparelho a qual for mais econômico e diminuindo assim o custo na fatura.e também dando uma importante contribuicao de um ambiente melhor. O papel do instador é primordial no aconselhamento ao cliente na compra do aparelho,que responda a necessidade econômica do consumidor. A obrigatoriedade dos fabricantes é a colocação da etiqueta no exterior do aparelho e em local visível. As etiquetas tem como objetivo de informar e orientar ao consumidor a fazer uma boa escolha do aparelho que atenda a sua necessidade. E foram classificados de A a G. Sendo a classe A mas eficiente e a classe G menos eficiente tendo também variação de preços para cada tipo de aparelho. Atendendo a vários tipos de consumidores.
Muito bem Afonso Henrique estou de acordo, o consumidor é sem dúvida o mais beneficiado. Gostei dos seus comentários. Não se esqueça no próximo fórum comente pelo menos um dos seus colegas, obrigado.
assim e possivel uma escolha mais consciente do consumidor sem duvida
Bom dia eu não tive oportunidade de ir a uma loja, para ver os electrodomésticos, mas com respeito ás etiquetas Labelpak A+ , o que eu ía colocar em minha casa, era um ar condicionado,
que dá para o verão e para o Inverno . Da marca mitsubich Daikin modelo DXK que tem a classificação A++.